quinta-feira, 28 de abril de 2011

Polêmico Pastor Ricardo Gondim afirma ser a favor da união civil gay: “Nem todas as relações homossexuais são promíscuas”

‘Deus nos livre de um Brasil evangélico?’ Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência.
Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais.
Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”, diz na entrevista a seguir.
Carta Capital: Os evangélicos tiveram papel importante nas últimas eleições. O Brasil está se tornando um país mais influenciável pelo discurso desse movimento?
RG: Sim, mesmo porque, é notório o crescimento no número de evangélicos. Mas é importante fazer uma ponderação qualitativa. Quanto mais cresce, mais o movimento evangélico também se deixa influenciar. O rigor doutrinário e os valores típicos dos pequenos grupos de dispersam, e os evangélicos ficam mais próximos do perfil religioso típico do brasileiro.
CC: Como o senhor define esse perfil?
RG: Extremamente eclético e ecumênico. Pela primeira vez, temos evangélicos que pertencem também a comunidades católicas ou espíritas. Já se fala em um “evangelicalismo popular”, nos modelos do catolicismo popular, e em evangélicos não praticantes, o que não existia até pouco tempo atrás. O movimento cresce, mas perde força. E por isso tem de eleger alguns temas que lhe assegurem uma identidade. Nos Estados Unidos, a igreja se apega a três assuntos: aborto, homossexualidade e a influência islâmica no mundo. No Brasil, não é diferente. Existe um conservadorismo extremo nessas áreas, mas um relaxamento em outras. Há aberrações éticas enormes.
O senhor escreveu um artigo intitulado “Deus nos Livre de um Brasil Evangélico”. Por que um pastor evangélico afirma isso?
Porque esse projeto impõe não só a espiritualidade, mas toda a cultura, estética e cosmovisão do mundo evangélico, o que não é de nenhum modo desejável. Seria a talebanização do Brasil. Precisamos da diversidade cultural e religiosa. O movimento evangélico se expande com a proposta de ser a maioria, para poder cada vez mais definir o rumo das eleições e, quem sabe, escolher o presidente da República. Isso fica muito claro no projeto da igreja Universal. O objetivo de ter o pastor no Congresso, nas instâncias de poder, pode facilitara expansão da igreja. E, nesse sentido, o movimento é maquiavélico. Se é para salvar o Brasil da perdição, os fins justificam os meios.
O movimento americano é a grande inspiração para os evangélicos no Brasil?
O movimento brasileiro é filho direto do fundamentalismo norte-americano. Os Estados Unidos exportam seu american way of life de várias maneiras, e a igreja evangélica é uma das principais. As lideranças daqui Ieem basicamente os autores norte-americanos e neles buscam toda a sua espiritualidade, teologia e normatização comportamental. A igreja americana é pragmática, gerencial, o que é muito próprio daquela cultura. Funciona como uma agência prestadora de serviços religiosos. de cura, libertação, prosperidade financeira. Em um país como o Brasil, onde quase todos nascem católicos, a igreja evangélica precisa ser extremamente ágil, pragmática e oferecer resultados para se impor. É uma lógica individualista e antiética. Um ensino muito comum nas igrejas é de que Deus abre portas de emprego para os fiéis.
Eu ensino minha comunidade a se desvincular dessa linguagem. Nós nos revoltamos quando ouvimos que algum político abriu uma porta para o apadrinhado. Por que seria diferente com Deus?
O senhor afirma que a igreja evangélica brasileira está em decadência, mas o movimento continua a crescer.
Uma igreja que, para se sustentar, precisa de campanhas cada vez mais mirabolantes, um discurso cada vez mais histriônico e promessas cada vez mais absurdas está em decadência. Se para ter a sua adesão eu preciso apelar a valores cada vez mais primitivos e sensoriais e produzir o medo do mundo mágico, transcendental, então a minha mensagem está fragilizada.
Pode-se dizer o mesmo do movimento norte-americano?
Muitos dizem que sim, apesar dos números. Há um entusiasmo crescente dos mesmos, mas uma rejeição cada vez maior dos que estão de fora. Hoje, nos Estados Unidos, uma pessoa que não tenha sido criada no meio e que tenha um mínimo de senso crítico nunca vai se aproximar dessa igreja, associada ao Bush, à intolerância em todos os sentidos, ao Tea Party, à guerra.
O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?
Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossexuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.
O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?
Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas ama. É incompatível a existência  de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há aluo errado com esse pressuposto. Minha  resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.
Mas os movimentos cristãos foram sempre na direção oposta.
Não necessariamente. Para alguns autores, a decadência do protestantismo na Europa não é, verdadeiramente, uma decadência, mas o cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente.
Fonte: Carta Capital

domingo, 24 de abril de 2011

Em entrevista descontraída Missionário R. R. Soares fala de sua intimidade e que é torcedor do Flamengo

Conhecido por seu jeito certinho de comandar a Igreja Internacional da Graça de Deus e por seu sucesso financeiro com grandes empresas no meio gospel como a Graça Filmes, Nossa TV e a Graça Editorial, o Missionário R. R. Soares esteve em Boston e concedeu uma entrevista descontraída para o Jornal.US, publicação local voltada para brasileiros residentes nos Estados Unidos, e falou um pouco de seus 57 anos pregando a Palavra de Deus.
Diferente do Missionário que muitos conhecem, Soares revelou ser, como a maioria dos cariocas como ele, um torcedor do time do Flamengo, mas confessa: “faz muito tempo que não acompanho futebol de perto”. O Missionário também disse que frequentou bastante ao Maracanã quando ele ainda estava aberto e comemora a oportunidade de ter visto várias vezes o ex atacante da Seleção Brasileira Garrincha jogar.
Em uma espécie de “momento Revista Caras”, Soares falou de tudo um pouco, passando por suas cores preferidas para ternos – azul, preto, marrom, branco e outros -, sua bebida favorita – água -, até a “revelação” de que gosta de dar uma malhada todos os dias pela manhã. Disse também que tem um carinho especial por Boston porque na cidade é possível ter mais privacidade.
Mas R. R. Soares não deixou de aproveitar a chance para reforçar o poder da Igreja Internacional da Graça de Deus no mundo: “Estamos presentes em todos os continentes mais especificamente em 11 países” e completou: “Hoje eu acredito estarmos em algo como 4 milhões de membros no mundo mais ou menos”.
O televangelista encerrou a entrevista dedicando o versículo de João 14:13 a comunidade brasileira em Boston: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”, disse.

Sobre R. R. Soares

O Missionário Romildo Ribeiro Soares, 64 anos, nasceu no Espírito Santo e foi para o Rio de Janeiro com a família quando tinha apenas 17 anos. Após ler o livro “Curai os Enfermos, Expulsai os Demônios”, do escritor T. L. Osborn, decidiu voltar sua vida para a vocação missionária. Hoje é um dos mais famosos empresários e televangelistas do Brasil. Apresentador do programa evangelístico Show da Fé, foi também um dos fundadores da Igreja Universal, junto com seu cunhado Bispo Edir Macedo, e hoje é o líder máximo da Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada em 1980.

sábado, 23 de abril de 2011

Igreja Universal recebe autorização para construir novo mega templo no sul do Brasil

O pastor Alexandre Mendes, responsável pelo trabalho da Igreja Universal do Reino de Deus no estado do Paraná, no último dia 29, data de aniversário da capital Curitiba, recebeu das mãos do prefeito Luciano Ducci e do vereador pastor Valdemir Soares o alvará que autoriza a demolição de todo o quarteirão da antiga fábrica da Matte Leão, adquirido pela IURD no ano passado, para a construção do novo Cenáculo do Espírito Santo que terá mais de 12 mil metros quadrados, com capacidade para mais de 5 mil pessoas.
O terreno todo tem 16,3 mil metros quadrados e abrange uma grande quadra do bairro Centro Rebouças, localizado há poucos metros da rodoferroviária e terminal Guadalupe, nas mesmas avenidas do estádio arena da Baixada que sediará a COPA do Mundo da FIFA 2014.
O objetivo do projeto é contribuir com a revitalização do bairro sem descaracterizá-lo e ainda investir em propostas de paisagismo, iluminação, segurança, sem deixar de lado a preocupação com a Certificação Verde da edificação. A iniciativa chamou a atenção da imprensa local que destacou ser o melhor terreno da área central e que será referência de obra e atração turística na cidade.
Diversas reuniões foram realizadas entre os técnicos, engenheiros e arquitetos da IURD juntamente com órgãos da Prefeitura Municipal no intuito de realizar todos os procedimentos e normas adotados pela cidade, dentro da legislação municipal para os projetos necessários. “Nesse dia demos mais um importante passo para alcançarmos o objetivo da construção do mais novo Cenáculo do Espírito Santo da IURD e para isso temos nos empenhado em realizar tudo em conjunto com técnicos da Prefeitura, atendendo todas as normas estabelecidas no município”. Disse o vereador Valdemir Soares, pastor da IURD em Curitiba.
Cenáculo Espirito Santo em Curitiba
Projeto do Cenáculo Espírito Santo em Curitiba (foto: Arca Universal)

Pastor Samuel Câmara faz denuncias polêmicas contra a CGADB e diz que Igreja Mãe pode sair da convenção

Durante a 40ª Assembleia Geral Ordinária, que aconteceu na semana passada, o pastor Samuel Câmara da Assembleia de Deus de Belém do Pará fez denúncias e críticas severas contra o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, o pastor José Wellington.
O líder da Igreja Mãe começa seu discurso mostrando sua indignação com a reunião que aconteceu na manhã daquele dia onde teria sido dito que os membros da Convenção do Pará são “desviados, bandalheiros e arruaceiros”. Contrariado, Câmara pede que na próxima reunião seja apresentado provas para essas acusações por que se não a Igreja do Pará irá romper com a convenção geral.
O microfone do pastor Samuel chegou a ser cortado diante das acusações que seguiram sobre vários desentendimentos que os dois teriam tido no passado. Outro assunto que foi levantado foi sobre um suposto linchamento de um pastor que teria acontecido com a permissão da mesa diretora da Convenção Geral, presidida por José Wellington.
Câmara também denuncia que as convenções estaduais que apóiam outros candidatos pra disputarem as eleições na CGADB passam a não ter apoio dos aliados do presidente reeleito, José Wellington. As últimas palavras do pastor Samuel Câmara são: O poder dos senhores não é eterno!

Suposto Pastor é acusado de enganar paraplégico e acaba preso. Veja o vídeo

Álvaro Barbosa, de 31 anos, que se apresenta como pastor da Assembléia de Deus, foi preso por policiais do 15º BPM (Duque de Caxias-RJ), quando estava parado em um ponto de ônibus na Rio-Magé.
Álvaro Barbosa foi reconhecido pelo comerciante Anderson Pena da Silva, de 32 anos, que passava pelo local pouco depois de ter ido à casa do acusado, acompanhado de agentes da 60ª DP (Campos Elísios).
Em 2009, o suposto pastor propôs que Anderson, paraplégico há dez anos, trocasse uma Kombi por um Ford KA. A vítima afirmou que usava a Kombi como meio de sobrevivência e como transporte para o hospital do Fundão, onde fazia fisioterapia. Depois de um mês com o KA, ele recebeu novamente a visita do pastor que ofereceu trocar o veículo por uma Fiat Palio. Nesse dia, Álvaro saiu dirigindo o carro afirmando que retornaria no dia seguinte com o outro. E não voltou mais.
Por conta disso, Anderson não pôde mais fazer fisioterapia e hoje vive encostado em uma cama e se movimenta com muita dificuldade em uma cadeira de rodas. De acordo com os policiais, o pastor tem onze passagens pela polícia por estelionato e por receptação, onde acabou tendo uma prisão temporária decretada.

Concentração de Milagres: Visando reunir 2 milhões de pessoas, evento da Igreja Mundial no Rio teve 50 mil participantes

Milhares de fiéis participaram do evento “Concentração de Milagres” promovido pela Igreja Mundial do Poder de Deus no aterro do Flamengo, na zona sul do Rio, na manhã desta quinta-feira.
A instituição, liderada pelo Apóstolo Valdemiro Santiago, dissidente da Igreja Universal do Reino de Deus, comemora 13 anos de fundação.
A igreja estimava reunir 2 milhões de pessoas, mas, segundo a polícia, a cerimônia reuniu 50 mil pessoas.
Apesar da concentração de pessoas e de ônibus fretados, o trânsito permaneceu normalmente nas imediações. No trecho do evento, em frente ao monumento aos mortos durante a segunda Guerra Mundial, o aterro permaneceu fechado ao tráfego de automóveis aos domingos e feriados.
A cerimônia, liderada por Santiago, começou por volta das 9h e terminou às 12h30. Fiéis foram convidados a dar depoimentos sobre as graças alcançadas após a adesão à igreja.
Há exatamente um ano, outro evento religioso, promovido na enseada de Botafogo pela Igreja Universal do Reino de Deus, reuniu um milhão de pessoas e paralisou o trânsito em toda a zona sul do Rio, além de causar reflexos no centro.
“Não deixamos que o evento de hoje fosse realizado em Botafogo. No aterro, ele não causa interferência no trânsito. Além disso, foram organizados seis estacionamentos para receber os ônibus fretados”, disse o secretário municipal de Ordem Pública, Carlos Roberto Osório, que visitou a área do evento hoje pela manhã.
Fonte: Folha

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Adolescentes da igreja de Rick Warren tocam música secular no louvor

O grupo de adolescentes da Igreja Saddleback, do pastor Rick Warren, resolveu tocar no louvor uma música do grupo Mumford and Sons, uma banda secular conhecida por falar sobre problemas existenciais.
O vídeo da apresentação foi postado na internet pelo líder do ministério, o pastor Joshua Griffin, e levantou novamente a questão sobre as letras das músicas que podem ser tocadas na hora do louvor e da adoração nas igrejas.
A música The Cave fala sobre uma pessoa que sente um vazio e encontra esperança e um dos refrãos convida a pessoa que se sente da mesma maneira a sair da caverna e passar a viver a vida como deve ser.

Malafaia apoia PSD o novo partido de Gilberto Kassab

Segundo informações do blog Radar Online da Revista VEJA o pastor Silas Malafaia será um dos apoiadores do PSD, o novo partido fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Nas eleições presidenciais Silas Malafaia havia primeiramente aberto seu voto para a canditada Marina Silva mas trocou de opinião e apoiou José Serra. Além dele, Samuel Malafaia, seu irmão e deputado estadual no Rio de Janeiro, já está deixando o PR para entrar na nova sigla. De acordo com o blog a péssima relação entre Silas e Anthony Garotinho foi fundamental para a decisão.

A aproximação entre Silas Malafaia e Kassab chama a atenção pois o pastor já entrou em conflito com Kassab ao criticar a prefeitura de São Paulo após o fechamento da Igreja Mundial do Poder de Deus em janeiro de 2010.

Pastor Silas Malafaia adquire horário em afiliadas do SBT

Uma das emissoras que ainda não abriu a programação para programas evangélicos é o canal SBT. A direção do canal já chegou a se posicionar contra programas evangélicos na TV, mas o que se vê atualmente é uma abertura em relação a isso.
Uma das provas desse novo posicionamento da emissora de Silvio Santos é a compra de horários pelo pastor Silas Malafaia em redes afiliadas em Santa Catarina. O pastor já está em negociações para horários no Paraná. Segundo o blog Radar as negociações contam com o apoio do apresentador Ratinho, dono de quatro emissoras no estado, que está intermediando o contato de Silas Malafaia com os executivos do SBT.

Igreja Mundial se recusa a fechar templo com irregularidades

Não atentendo o pedido da justiça, a Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago não atendeu ao pedido do MP-SP (Ministério Público do Estado de Paulo) para fechar imediatamente a sua sede no bairro do Brás, em São Paulo.
Em audiência realizada na quinta-feira (14) diante da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, a procuradora Mabel Tucunduva argumentou que fotos periciais comprovam irregularidades no prédio da igreja, como falta de portas corta-fogo, banheiros sem boas condições de higiene, ausência de proteção acústica e poucas vagas de estacionamento, o que tem contribuído para o congestionado no entorno do local.
Representantes da igreja alegaram que as fotos são antigas, mas ainda assim afirmaram que o prédio vai permanecer fechado por até 120 dias para reforma. Mas nos termos da audiência não fica claro quando terão início essas reformas.
Representantes de moradores do Brás saíram do encontro decepcionados, porque o problema do congestionamento vem se arrastando sem uma perspectiva de solução.
Uma morada disse que, por determinação do Contru, o templo não pode abrigar mais do que 8.000 pessoas, mas ali, segundo ela, tem se juntado nos cultos o dobro disso, no mínimo.
“Continuamos na espera de que a Justiça aplique o rigor da lei”, disse uma moradora.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pastor R.R. Soares compra avião de R$ 8,6 milhões, diz revista

O pastor R.R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e apresentador do programa “Show da Fé”, na Band, comprou por US$ 5 milhões [cerca de R$ 8,6 milhões] um avião turboélice King Air 350 com banheiro a bordo e capacidade para oito passageiros.
A informação foi divulgada no último sábado pela revista “Veja”.
Além de apresentar o “Show da ” –que também é exibido pela CNT e pela RIT (Rede Internacional de televisão), o pastor mantém horários alugados nas madrugadas e fins de tarde na emissora RedeTV!.
Em junho deste ano, a coluna “Ooops!”, do UOL, informou que o missionário teria oferecido R$ 5 milhões por mês por 3 horas diárias (das 2h às 5h) no SBT.
Além de fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus — que conta com cerca de 900 igrejas espalhadas em todo o país– R.R. Soares é dono da gravadora gospel Graça Music e da Graça Editorial.
Fonte: Primeira Edição / Folha Online

R. R. Soares ganha passaporte especial destinado a autoridades

R. R. Soares (foto) obtém documento destinado a autoridades e servidores em serviço por solicitação de seu sobrinho, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ)
O Senado pediu ao Ministério das Relações Exteriores um passaporte especial para o chefe da Igreja Internacional da Graça de Deus, pastor Romildo Ribeiro Soares, mesmo sem o evangélico exercer qualquer tipo de atividade parlamentar. O documento foi solicitado no dia 21 de dezembro, com prazo de validade de um ano, segundo o Itamaraty.
Conhecido como R. R. Soares, o pastor é cunhado do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. Ambos são tios do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). A ficha de concessão do passaporte, como apurou o Estado, mostra que foi Crivella quem solicitou o documento à Coordenação de Atividades Externas do Senado (Coatex).
Procurado, o senador não quis dar explicações sobre o pedido. “Prefiro não comentar nenhum assunto deste tipo, prefiro que o Itamaraty comente”, disse. “Escreva aí que o senador prefere não comentar”, sugeriu. O bispo R. R. Soares também foi procurado, mas não respondeu à ligação.
Os portadores de passaporte diplomáticos e especial recebem tratamento diferenciado nos aeroportos e alfândegas, como a dispensa da revista. Esses documentos são cedidos gratuitamente a pessoas que viajam em missão especial de alguma esfera de governo – cidadãos comuns têm de pagar R$ 156,07 para a obtenção de passaporte.
A assessoria de comunicação do Senado confirmou a intermediação na concessão do passaporte de R.R. Soares, por solicitação de Crivella. Alega que o procedimento está previsto no decreto de 4 de dezembro de 2006, sobre documentos de viagens.
Assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e Celso Amorim (Relações Exteriores), o decreto previa a cessão de passaporte especial a pessoas que, embora não relacionadas na lista de servidores e parlamentares ali citados, “devam portá-los em função do interesse do País”.
Ao contrário do que fez a Câmara dos Deputados, que liberou a relação de parlamentares favorecidos com passaporte diplomáticos, a lista do Senado permanece em sigilo. A única informação oficialmente divulgada é que, no último ano, foram requeridos “de 70 a 80 passaportes”.
Patrimônio. O pastor R.R. Soares é dono de um patrimônio milionário, que inclui, entre outros bens, gráficas, gravadoras, distribuidoras e emissoras de rádio e tevê. Ele é um dos evangélicos que mais aparece na televisão, comandando cultos semanais e de aconselhamento em redes abertas. Em 2009, o pastor foi citado em reportagens após ter comprado um avião King Air 350, com capacidade para oito passageiros.
PARA LEMBRAR
Filhos e neto de Lula receberam documento
Questionamentos sobre a concessão de passaporte diplomático pelo Itamaraty vieram à tona após a notícia de que dois filhos e um neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberam o documento dois dias antes de o petista deixar o governo. Apesar das promessas, nem Luís Cláudio Lula da Silva, de 25 anos, nem Marcos Cláudio Lula da Silva, de 39, teriam devolvido os passaportes especiais.
A concessão do documento está prevista em decreto de 2006. Têm direito ao passaporte presidentes, vice-presidentes, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tribunais superiores e ex-presidentes, assim como cônjuges e dependentes até 21 anos (24 anos, se forem estudantes) ou portadores de deficiência.
Fonte: Estadão

domingo, 3 de abril de 2011

Música evangélica: Mercado ou ministério?

Chegada de gravadoras seculares ao segmento evangélico reacende discussão sobre separação música cristã e mundana.

Já vai longe o tempo em que música religiosa cristã era uma expressão artística restrita a celebrações religiosas e santuários e que encontrava seus entusiastas apenas entre os fiéis. Na era da música digital e da cultura de consumo, os hinos clássicos foram substituídos pela música da moda. Os maestros e organistas de catedral cederam lugar para artistas com fã clubes e cortes de cabelo moderninhos, e as igrejas abriram espaço para os auditórios de programas de TV. O termo “música sacra” parece coisa de museu, já que a palavra que define as novas tendências é o gospel – e, a reboque, as motivações de muitos que atuam nesse meio tornaram-se essencialmente financeiras. Fato é que o chamado mercado gospel tornou-se um negócio suculento, que movimenta milhões de reais por ano. Com isso, gravadoras seculares passaram a trazer para dentro de seus quadros músicos religiosos, rompendo com o antigo tabu evangélico de que não se pode misturar louvor com nada que seja, no jargão crente, “do mundo”. De olho na gorda fatia do mercado cristão, antigos pesos-pesados da indústria fonográfica, como a Sony Music e a Som Livre, embarcaram na onda gospel e estão apostando suas fichas em todo o lucro que esse nicho pode proporcionar.

O exemplo mais visível dessa penetração é o Ministério de Louvor Diante do Trono, formado por membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O grupo, celebrado como ícone do estilo louvor e adoração, fechou contrato de distribuição com a Som Livre, empresa que pertence às organizações Globo – e justamente a Globo, normalmente demonizada por tantos evangélicos. O cast da empresa é bastante ecumênico e inclui ainda os padres cantantes Robson e Fabio de Mello. O objetivo, diz comunicado do ministério, é ampliar a atuação do grupo no mercado fonográfico. Mas a parceria abriu para o conjunto espaços ambicionados por qualquer artista pop do país, como vinhetas durante a programação da emissora e até uma aparição no programa Domingão do Faustão, exibido nas disputadas tardes de domingo. “É a possibilidade de chegar a lugares que ainda não atingimos com nossa mensagem”, disse a pastora e cantora Ana Paula Valadão, líder do grupo, na época da assinatura do contrato. “A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição.”

O acerto sintetiza na prática o que muitos artistas cristãos de primeira linha e empresas seculares buscam. Os primeiros encantam-se com a possibilidade de ter acesso a um esquema profissional de produção e distribuição – além, é claro (e quase ninguém hoje tem pudores de esconder isso), de auferir lucro. Já no caso das grandes empresas seculares, a conversa é mais direta: o foco é no filão evangélico, que não para de crescer no Brasil. Só no ano passado, o setor da música gospel movimentou algo em torno de R$ 500 milhões. Basta ver que o programa do apresentador Fausto Silva que levou ao ar Ana Paula e a equipe do Diante do Trono deu um pulo de 3 pontos de audiência só em São Paulo. Estima-se que, durante os 15 minutos em que a banda entoou seus louvores, mais de um milhão de pessoas se ligaram na telinha na cidade.

Depois foi a vez da pastora e compositora Ludmila Ferber ir ao programa de Fausto Silva. Numa tarde de domingo em novembro, ela divulgou no ar seu novo CD pela Som Livre, dividindo o microfone com o padre Fábio de Melo e o palco com as tradicionais dançarinas do programa, todas em trajes bem sumários e esbanjando sensualidade. Sua presença repercutiu nas redes sociais da internet (ver abaixo). A estrela pentecostal Cassiane foi ao Programa Raul Gil, do SBT, para divulgar seu CD Viva. E para fechar o ano – literalmente –, foi a vez de Aline Barros participar do Show da virada, exibido pela Globo no último dia de 2010.

O diretor executivo do Departamento de Gospel da Sony Music, Maurício Soares, confirma o interesse das empresas seculares no segmento. “A Sony já acompanhava à distância o desenvolvimento do mercado de música gospel no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é, por meio do selo Provident-Integrity, a principal player do mercado cristão”, comenta. Segundo ele, que já teve passagens por algumas das principais gravadoras evangélicas, a implantação de um núcleo de música cristã é a culminância de um processo de aproximação da Sony com esse nicho. Já foram fechados 13 contratos com cantores e grupos, aí incluídos Cassiane, a banda Renascer Praise, Elaine de Jesus, Damares, Resgate – grupo formado por ex-bispos da Igreja Renascer –, Marcelo Aguiar, DJ Alpiste, Rayssa & Ravel e até o veterano Álvaro Tito. O resultado n”ao se fez esperar : em menos de um ano de atividades, a Sony Music passou a figurar entre as três empresas de maior faturamento no mercado gospel.

PROFISSIONALIZAÇÃO

Na esteira de um crescente e profissionalizado sistema de produção, distribuição e divulgação que envolve rádios, eventos e parcerias com pontos de venda e mídia, a música evangélica brasileira dá crescentes sinais de fôlego em meio a um mercado em crise. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), artistas crentes são destaque entre os 20 álbuns mais vendidos do país em 2009 e responsáveis por um crescimento anual da ordem de 8%. É gente como Regis Danese, cujo CD Compromisso já vendeu mais de um milhão de cópias. Egresso do grupo de pagode Só pra Contrariar, ele tornou-se nacionalmente conhecido através do hit Faz um milagre em mim.

E a visibilidade dos artistas (ou adoradores, como a maioria deles prefere ser chamada) tende a aumentar ainda mais fora dos arraiais evangélicos. Em abril, acontece a primeira edição da Expo Music Gospel – Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos no Anhembi, em São Paulo. Promovida pela agência MR1, especializada em black music gospel, o evento pretende reunir a nata da música evangélica nacional. “Teremos a presença de cantores, gravadoras, produtores, músicos, distribuidores e do público evangélico”, antecipa Luciana Mazzarelli, diretora da MR1. “A música gospel brasileira já compete com os cantores e bandas seculares em igualdade de condições. Prova disso é o sucesso que alguns de nossos artistas têm feito fora do âmbito estritamente religioso.”

Ao menos no discurso, a chegada dos pesos-pesados ao setor não tem incomodado as gravadoras tradicionais do gênero. “Do ponto de vista comercial, a entrada de novas empresas no mercado é sempre boa. Faz com que sejamos melhores profissionalmente”, pondera Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music. Ela atribui o fenômeno ao advento da pirataria e dos downloads ilegais de música, com a consequente queda nas vendas. “As grandes gravadoras, como a Sony e a Som Livre, começaram a enxergar no gospel uma porta de escape para seus negócios. Enquanto no secular a pirataria atinge astronômicos 40% a 50% das produções, no gospel essa taxa não passa de quinze por cento”, explica. Odiretor geral da Line Records, Sérgio Lima, faz eco: “Em geral, a concorrência acaba sendo boa para o aprimoramento das empresas. Como o nosso objetivo é levar a Palavra de Deus através da música, não nos importamos se outros queiram também investir nisso”.

Para o pastor, cantor e compositor André Valadão, a queda nas vendas preocupa a todos. Com seis anos de carreira, desde que despontou no Diante do Trono – é irmão de Ana Paula –, ele acredita que sua visibilidade tem garantido uma boa posição: “Meus trabalhos têm vendido sempre um pouco mais a cada lançamento”, diz. Sobre o atual momento, Valadão está otimista. “A Igreja tem alcançado muito mais pessoas. O Brasil é um país multicultural, onde os estilos musicais e ritmos pipocam por todos os lados”. Esse crescimento da relevância da música evangélica – mesmo entre aqueles que apenas apreciam o gênero, sem qualquer envolvimento de fé – tornou de certo modo previsível a entrada de empresas seculares nesse nicho, na opinião do diretor-presidente da Onimusic, Nelson Tristão: “É algo natural”. Ele também não considera essa tendência um problema. “Se alguém está realmente fazendo a obra de Deus, então essa pessoa ou empresa é mais uma cooperadora, e não um concorrente – porque, em última análise, trabalhamos todos para o Senhor.”

“PODER DO DINHEIRO”
A verdade é que quem dá voz e fôlego à música cristã adota discurso cauteloso em relação a essa aproximação. O violonista Cláudio Tupinambá, pastor da Assembleia de Deus e músico profissional, diz que a chegada das multinacionais da música ao meio artístico evangélico pode até ter um significado espiritual. “Se Deus usou ímpios como Ciro para cumprir seus desígnios e edificar sua obra, não vejo por que isso não possa acontecer agora”, aponta, lembrando a história bíblica do soberano persa que permitiu que o povo de Israel reconstruísse sua nação.

Apreocupação de grande parte dos músicos mais antigos, que começaram a carreira antes da explosão da indústria fonográfica gospel no Brasil, é com a espiritualidade dos artistas contratados. O pastor e músico Guilherme Kerr, um dos ícones do ministério Vencedores por Cristo – a principal referência da música evangélica nacional entre os anos 1960 e 70 –, afirma ver o fenômeno “sem medo”. “Mas o poder do amor ao dinheiro é muitas vezes cruel”, assinala. Ele lembra que, muitas vezes, o artista cristão tem de ter sempre em mente que o seu objetivo maior pode ser justamente o extremo oposto dos objetivos das grandes corporações. “Pode-se dar vazão a um oportunismo perigoso”, alerta, por sua vez, o cantor e compositor Gerson Borges, outro nome intimamente ligado ao desenvolvimento da música evangélica no país.

Com dez anos de estrada, a cantora evangélica Day Dominguês é bem enfática em sua análise: “Para a gravadora em questão, é óbvio que seu único compromisso é com a vendagem de CDs e os consequentes lucros obtidos através disso”. Ela questiona eventuais compromissos com o Evangelho de empresas que têm investido na música religiosa. “Elas buscam levantar artistas que vão, em nome de Cristo, dar autógrafos, ser aplaudidos e vender discos”. Questionamento semelhante faz o músico Carlinhos Veiga. Com formação teológica e pastor presbiteriano, ele canta há 25 anos – seis álbuns lançados – e teme que muitos colegas de ministério artístico possam negociar suas vocações em nome de bons contratos: “Com esse tipo de assédio, será que continuarão fiéis aos ministérios que um dia receberam de Deus ou serão motivados a realizar apenas aquilo que lhes dê lucro e visibilidade?”.

Conhecido por sua postura mais crítica em relação ao mercado gospel, o cantor e compositor João Alexandre preocupa-se quando vê os interesses financeiros tendo muita prioridade no trabalho dos artistas cristãos. “Essa aproximação com as empresas seculares pode ser produtiva, desde que o lucro não seja o objetivo, mas a consequência”. O artista, autor de sucessos como Essência de Deus, É proibido pensar e Pra cima Brasil, chama a atenção para outro aspecto da questão: “Convém lembrar que o que a indústria fonográfica gospel produz acaba sendo cantado na esmagadora maioria das igrejas evangélicas. Deixar esse repertório a critério de gravadoras sem compromisso com as verdades bíblicas e sujeitas às pressões de mercado é, no mínimo, algo para se refletir”, pondera.

O produtor musical Mauricio Barbosa, que já trabalhou com artistas de peso no meio evangélico, como Aline Barros, Claudio Claro, Sérgio Lopes e Cassiane, defende o equilíbrio, inclusive na delimitação da fronteira entre o que é validou ou não em termos de música. “Há músicas seculares que falam da graça comum, que mostram os traços de Deus na humanidade. Há letras boas, que falam de amor, da natureza, de sentimentos genuínos. E a verdade é que nem toda musica gospel dá para se ouvir”, alfineta. Atualmente trabalhando como produtor do AD Studios, ele lembra que, quando se converteu ao Evangelho, jogou todos seus LPs de música secular fora. É que seus pastores, na época, o convenceram de que tudo aquilo tinha influência satânica. Hoje, mais maduro, pensa diferente. “Não existe mi menor pecador ou dó maior que seja cheio do Espírito. Ou seja, música é música. O que a torna boa ou ruim é o ser humano.”

Twitou geral
A presença de grupos e cantores gospel em programas de TV como o Show da virada e o Domingão do Faustão tem gerado uma grande polêmica nas redes sociais da internet. De um lado, há quem defenda o fato como um sucesso evangelístico. De outro, muita gente enxerga apenas uma ação de marketing. No twitter, que permite interação em tempo real, a presença da pastora e cantora Ludmila Ferber no programa, em novembro, gerou comentários de êxtase e de desaprovação. Na linguagem direta que caracteriza esse tipo de comunicação, um pastor da Igreja Quadrangular escreveu: “Cantora Ludmila Ferber foi bem, mandou bem, sua carreira vai crescer bastante, seu cachê nem se fala. Para o Reino de Deus? Irrelevante”. O comentário resultou numa reação imediata, que levou a diversas réplicas e tréplicas. O internauta identificado como @spaceeeh traduziu o pensamento de muitos:“Foi bênção demais, creio que vidas foram transformadas através das palavras da serva”.

Ana Paula Valadão, cantora do Ministério de Louvor Diante do Trono – grupo que também já pisou no palco do Domingão –,postou uma série de textos durante a apresentação de Ludmila e celebrou que o nome “Ferber” era a quinta palavra mais mencionada do twitter naquele momento. E escreveu: “@pastoraludmila liberando VIDA, ESPERANCA e PODER de TRANSFORMACAO! Aleluia!”. Já @willrp16 fez a contrapartida: “ECUMENISMO BARATO!!!!!”.Prova de que a presença de artistas cristãos em solo que não é santo ainda está longe de ser uma unanimidade.

Fonte: Cristianismo Hoje

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mulher canta música do Diante do Trono e recussita bebê




A líder do Ministério Manancial de Milagres, Taynan, contou em matéria especial para a revista “Acesso Gospel” sobre seu testemunho de vida, relacionado a seu filho Lucas que nasceu com um problema de saúde que não lhe garantia a sobrevivência. Segundo ela, ao ministrar a música “Esperança” do Diante do Trono 7, gravado ao vivo em Salvador, Deus operou em seu filho em uma noite que ele havia adquirido o óbito por conta de seu estado de saúde. Naquela mesma noite, além do Lucas ser ressuscitado, sua irmãzinha Esther foi curada de uma epilepsia. Tudo isso ao som de frases como “… tudo o que eu sei, é te adorar…”. Confira o testemunho da cantora na íntegra:

A existência do Ministério Manancial de Milagres tem um ponto de partida: Meu filho Lucas, que foi um milagre sobrenatural em minha vida, nasceu com uma obstrução no intestino e durante os seus 3 meses de vida, chegou um total de 10 cirurgias, não tinha chance de vida desde que nasceu.
Através da adoração que eu entoava no hospital, louvores da Ministra Ana Paula Valadão, Deus derramava frações de poder sobre o Lucas, mas na décima cirurgia ele não suportou tanto sofrimento, pois já estava com 800 gramas, muito fraco e teve paradas cardíacas chegando a óbito.
E naquela noite de outubro de 2005, já quase sem forças eu (Taynan) louvei uma canção da Ana Paula Valadão chamada – Esperança -, banhando e ungindo a criança com as minhas lagrimas.
Deus através da Fé em Cristo Jesus que Ele poderia devolver o fôlego de vida ao Lucas e declarando “Quando os sonhos de frustram ou parecem não se realizar, quando as forças se acabam tudo o que eu sei é te adorar”, Deus contemplou e através dessa verdade: Tudo, tudo o que eu sei é te adorar, então o Lucas mexe o braço e em seguida abre os olhos, ressuscitando dentre os mortos e a Esther sua irmã foi curada de epilepsia na mesma noite./Portal DT/igoospel

"Poção milagrosa" gera filas de até 26 km na Tanzânia

Um pastor da Tanzânia pediu a seus seguidores que parem de ir à remota região em que ele vive em busca de uma "poção milagrosa".

As visitas à sua casa começaram a causar caos na região, porque atraem milhares de pessoas, e as filas se estendem por dezenas de quilômetros.

O reverendo Ambilikile Babu Mwasapile, 76, disse que não quer que ninguém mais compareça a suas sessões de curandeirismo até a sexta-feira, dia 1º de abril, prazo que deu para que as multidões de peregrinos diminuam.

Uma repórter da BBC contou que as filas para uma visita a Mwasapile chegam a ter 26 quilômetros de comprimento.

De acordo com a mídia local, cerca de 52 pessoas morreram quando esperavam para vê-lo.

A crença na magia e nos poderes dos curandeiros tradicionais são costumeiras na Tanzânia.

Alguns curandeiros afirmam, por exemplo, que partes do corpo de pessoas albinas são eficazes na produção de encantos, o que provocou o assassinato de inúmeros albinos nos últimos anos.

PROIBIÇÃO

Em 2009, o governo da Tanzânia proibiu a atuação de todos os magos e curandeiros tradicionais no país.

Mas na segunda-feira, o primeiro-ministro do país, Mizengo Pinda, disse que não iria tomar qualquer ação para impedir as sessões de Mwasapile.

A popular poção do curandeiro da Tanzânia é feita de ervas e água, que ele vende por 500 shilings tanzanianos (o equivalente a pouco mais de R$ 0.50).

A repórter da BBC Caroline Karobia, quando visitou a região em que Mwasapile vive, disse ter encontrado cerca de seis mil pessoas aguardando para ver o pastor aposentado da Igreja Luterana Evangélica da Tanzânia.

A maior parte delas dorme ao relento ou dentro de seus carros perto da estrada que leva à casa do curandeiro, no vilarejo de Samnuge, que não conta com abrigos, água potável ou banheiros.

Assim que se espalharam os rumores sobre o poder de cura da infusão, muitas pessoas começaram a ser retiradas de hospitais por seus parentes, que acreditam que elas têm mais chance de cura nas mãos de Mwasapile.

Muitas acabaram morrendo antes de vê-lo, enquanto outras, segundo relatos, teriam morrido após tomar a sua poção.

O ministro da Saúde da Tanzânia, Haji Hussein Mponda, disse à BBC que testes provaram que a mistura é segura para o consumo humano.

Ele acrescentou que estão sendo feitos novos testes para avaliar os supostos predicados médicos da infusão.

A polícia foi reforçada na região que leva à casa do pastor, a fim de conter as grandes multidões, muitas das quais chegam a vir de outros países, como o Quênia e até outras nações mais distantes.

Mwasapile pediu por uma interrupção na visita de seus seguidores, após um encontro com autoridades locais.

Fonte: Folha Online


Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia das Mentiras ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.